O que se questiona é quais seriam os benefícios que a gestante teria em realizar um programa de exercícios em uma condição física um tanto quanto delicada. Como foi citado, o trabalho deve ser individualizado e personalizado para que haja segurança à mãe e ao feto. Pesquisas mostram inúmeros benefícios aos recém-nascidos de mães ativas durante a gravidez em relação às sedentárias.
Considerando a gestante normal sem alterações importantes, devemos ser orientadas por um professor de Educação Física através de uma prescrição de exercícios seguindo as seguintes orientações:
1) Avaliação Física:
- Após a avaliação do médico obstetra e do cardiologista liberando a grávida para os exercícios o professor também precisará de mais algumas informações para a prescrição adequada de treinamento. Esta avaliação será de grande importância, pois terá o objetivo de conhecer a condição física, composição corporal, alterações posturais, hábitos de saúde, nutricional e atlético da gestante. Após estas avaliações ele poderá montar um programa de exercícios adequado e compatível à sua realidade.
- Recomenda-se um trabalho 3 vezes por semana.
3) Duração de treinamento:
- 30 minutos de atividades, dependendo do histórico atlético da gestante.
4) Intensidade de treinamento:
- Para o os exercícios aeróbios que é de fundamental importância, dependerá do resultado do teste ergométrico realizado pelo cardiologista e deverá ser modificado caso haja orientação médica.
5) Modalidade de atividades:
- Recomenda-se um trabalho de adaptação com exercícios localizados, visando resistência muscular (abdome, períneo, peitoral, dorsais, adutores e abdutores da coxa, tríceps sural e exercícios respiratórios e de relaxamento com músicas clássicas), associado a um treinamento cardiovascular aeróbio sem impacto e exercícios de alongamento evitando treinar em temperaturas elevadas.
6) Reavaliação Física:
- Controle médico obstétrico e nutricional deverá ser permanente.
Atividades Recomendadas
Contraindicações
Mulheres com gravidez de alto risco ou com ameaça de aborto, devem abrir mão da atividade física, pois qualquer impacto para as gestantes com sangramento, pode aumentar o risco de aborto.
Pressão alta, diabetes e problemas osteoarticulares, também podem impedir a mulher de praticar exercícios.
Abusar ou ultrapassar os limites não é permitido, já que o bebê pode apresentar problemas de crescimento, pois durante o exercício, parte do sangue deixa a placenta e se concentra na musculatura que está sendo trabalhada.
Abusar ou ultrapassar os limites não é permitido, já que o bebê pode apresentar problemas de crescimento, pois durante o exercício, parte do sangue deixa a placenta e se concentra na musculatura que está sendo trabalhada.
Sinais de perigo durante a gravidez
- Perda de líquido amniótico;
- Dor no peito;
- Sangramento vaginal;
- Enxaqueca, dispnéia;
- Edema;
- Dor nas costas;
- Náuseas;
- Dor abdominal;
- Contrações uterinas;
- Fraquezas musculares e tontura;
- Redução dos movimentos do feto.
Caso a gestante perceba e sinta alguns desses sintomas, a atividade física deve ser cessada e deve-se procurar um médico.
Benefícios
- Menores riscos de sofre inchaços;
- O melhor controle de peso;
- Prevenção e redução de lombalgias (hiperlordose);
- Melhor controle muscular e maior flexibilidade no parto;
- Auxílio no retorno venoso prevenindo o aparecimento de varizes de membros inferiores;
- Uma recuperação no pós-parto mais rápida;
- Diminuição do risco de recém-nascido com peso acima do normal;
- Fortalecimento da musculatura pélvica;
- Maior tolerância à dor;
- Elevação da autoestima da gestante.
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