- Muita sede;
- Vontade de urinar várias vezes;
- Perda de peso;
- Fome exagerada;
- Visão embaçada;
- Infecções ou machucados que demoram para cicatrizar;
Obs: Os sintomas diminuição da visão e e ulceração na pele são sinais de que a doença já está adianta.
Não será difícil descobrir a doença, já que, numa pessoa com todas as queixas descritas, o exame a ser feito é a dosagem de glicose no sangue (glicemia) e na urina (glicosúria). Estima-se que existam no Brasil, milhões de indivíduos com diabetes dos quais metade desconhece o diagnóstico, ou seja, a doença será identificada frequentemente pelo aparecimento de uma de suas complicações. O diabetes mellitus afeta igualmente homens e mulheres e o seu risco aumenta com a idade.
Tipos de diabetes
Tipo I (também chamada juvenil ou insulino dependente) - É quando o corpo para completamente de fabricar insulina. Essa forma de diabetes é mais comum em crianças ou jovens, mas pode ocorrer em qualquer idade. Necessitam tomar injeções de insulina diariamente.
Tipo II (também chamada de não insulino dependente) - é quando o corpo ainda produz insulina, mas não o suficiente. Normalmente ocorre em pessoas acima dos 40 anos, com peso acima do normal, e, ou, histórico de diabetes na família.
Gestacional - Não tão comum, acomete cerca de 3% das mulheres grávidas e desaparece após a gestação.
Diagnóstico
- É realizado através da dosagem dos níveis de
glicose no sangue;
- O resultado é positivo se a glicose
sérica for igual ou superior a 140 mg/dl;
- A glicose sérica em níveis normais
é de 70 a 115 mg /dl;
- O TGC é aplicado quando a glicemia
se encontra entre 115 a 140 mg/dl.
Fatores de risco para o diabetes melittus
- Idade superior a 40 anos;
- História familiar;
- Obesidade;
- Presença de doença vascular arteriosclerótica antes dos 50 anos;
- Mães de recém-nascidos com mais de 4kg;
- Uso de medicamentos diabeticogênicos, ou seja, que causam diabetes (corticóide / anticoncepcionais).
Como monitorar a diabetes
Glicosímetro - Monitora seu açúcar no sangue diariamente, este teste tem como objetivo, verificar se o planejamento alimentar, os exercícios, e os medicamentos estão mantendo um nível satisfatório de açúcar no sangue.
O exercício para o diabético tipo I
- O exercício aumenta a velocidade
com que a glicose deixa o sangue, quanto o diabético está controlado;
- O exercício físico no diabético não
controlado pode provocar hiperglicemia e uma cetose, podendo levar ao coma
diabético, provocada pela falta de insulina;
- A falta de glicose na corrente
sanguínea durante o exercício pode provocar um choque insulínico;
- Os diabéticos devem manter um esquema
regular de exercício em termos de frequência, intensidade e duração;
- Deve-se também alterar a dieta e a
dosagem de insulina, na busca do controle metabólico devido a variabilidade que
a glicemia responde ao exercício;
- O exercício extenuante pode acelerar ou
piorar a lesão retiniana, renal ou de nervos periférico.
Cuidados a serem tomados na prescrição de exercícios para o diabético tipo I
- Evitar a hipoglicemia;
- Antes do exercício, se a glicemia
estiver entre 80 – 100 mg/dl, devem ser consumidos carboidratos, se estiver acima de 250 mg/dl o exercício deve ser
adiado;
- Não praticar exercícios durante a ação
máxima da insulina (depende do tipo administrado);
- A insulina deve ser aplicada em um grupo
muscular que não será trabalhado ou em uma dobra cutânea;
- A quantidade de insulina aplicada
usualmente é diminuída;
- Logo após o exercício carboidratos
adicionais devem ser consumidos.
Recomendações para a prática de exercício
- Utilização de exercícios de baixo
impacto e sem carga;
- Evitar o levantamento de cargas
elevadas e manobra de valsalva;
- Ingerir maior quantidade de
líquidos;
- Trazer consigo uma forma de
carboidrato;
- Exercitar-se com alguém que possa
auxiliar em um momento de emergência.
Obs: Embora o exercício não possa ser considerado um fator importante na manutenção da glicemia dentro da faixa normal, os diabéticos tipo I mais ativos apresentam menos complicações da diabetes.
O exercício para o diabético tipo II
A falta de atividade física e do
baixo condicionamento está ligada a incidência da doença. A combinação de exercício e dieta
pode ser suficiente no tratamento deste tipo de diabetes. Os diabéticos tipo II que utilizam
medicações orais devem diminuir a dose para manter a glicemia normal.
Obs: Uma prescrição de exercícios que enfatizam a atividade de baixo impacto e longa duração, realizada quase que quotidianamente, maximizará a sensibilidade à insulina e à perda de peso.
Cuidados na prática de atividade física para diabéticos
- As atividades devem ser sempre orientadas por um profissional de educação física após a avaliação médica;
- Sempre fazer o controle do índice glicêmico antes , durante e depois da atividade;
- Nunca iniciar os exercícios em jejum;
- Carregar sempre porções de carboidrato de absorção simples para correções de eventuais hipoglicemias;
- Utilizar meias calçados confortáveis evitando lesões na pele dos pés que devem estar sempre hidratados com cremes;
- No mínimo, a cada 20 minutos, fazer a ingestão de líquidos durante os exercícios;
- Realizar sempre um alongamento e aquecimento antes das atividades principais;
- Respeitar sempre os limites e em qualquer sinal de desconforto e mal estar avisar alguém;
- Carregar sempre uma identificação com um telefone de emergência e a identificação.
Benefícios
- Redução dos níveis de gordura corporal evitando outras doenças que acabam se ligando ao diabetes;
- Potencialização dos efeitos dos medicamentos fazendo em alguns casos em parceria com o médico é lógico a redução da quantidade de medicamento;
- Manutenção do peso corporal fazendo com que o mesmo tipo e quantidade de medicamento façam o efeito desejado;
- Ativação da circulação e do sistema vascular aumentando o fluxo sanguíneo e reduzindo os problemas de circulação em pernas e braços;
- Aumento da receptividade de glicose (diminuição da resistência a insulina) na célula reduzindo muitas vezes no diabetes tipo II o uso de medicamentos;
- Melhora da disposição no dia a dia e resistência nas atividades profissionais e familiares;
- Lembrando que o sincronismo da orientação do médico e do professor orientador deve ser perfeita.
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Excelente artigo. Bem completo
ResponderExcluirObrigado. Um abraço.
ExcluirMuito Bem ajudou-me muito...
ResponderExcluirOBRIGADO!!!
Eu que agradeço a visita. Um abraço e volte sempre.
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