sábado, 15 de dezembro de 2012

Tchoukball

Tchoukball: O Esporte da Paz



Histórico

     Conhecido como o esporte da paz, devido não ocorrer contato físico entre os praticantes, o tchoukball foi criado no início da década de 1960 pelo então médico e pesquisador suíço Dr. Hermann Brandt. Este, por observar que a maioria das atividades esportivas ofereciam riscos à saúde física dos praticantes (lesões oriundas de “agressões” diversas), criou este jogo aonde não existe contato físico.
     Na década de 1980, o esporte se desenvolveu principalmente em Taiwan (onde hoje é o terceiro esporte mais popular). O país também sediou o primeiro torneio mundial, em 1984.
     Este esporte se caracteriza por combinar elementos do handebol, do voleibol e da pelota basca. É gerido pela Federação Internacional de Tchoukball, fundada em 1971, que organiza campeonatos pelo mundo. A Federação tem hoje treze países-membro e vinte e três membros observadores.


Origem do Nome


Seu nome vem da junção da partícula “tchouk”, que é o som oriundo da batida da bola no quadro (espécie de trampolim colocado na quadra), e a partícula “ball”, que vem do inglês e significa bola.


Regras


O jogo é composto por onze regras:

  • O campo de jogo: o jogo é disputado numa partida em um campo de 26 a 29 metros de comprimento por 15 a 17 metros de largura com duas áreas próximas às linhas de fundo, com formato semi-circular de 3 metros de raio, nas quais é proibido pisar com a bola.

O quadro do tchoukball
  • O quadro: os tamanhos do quadro e da rede e a inclinação destes em relação ao solo devem respeitar as medidas da FITB. A rede deve estar totalmente esticada.
  • A bola: deve ser redonda, com uma câmara de borracha e coberta com couro.
  • Os jogadores: cada equipe deve ter no máximo 12 jogadores, sendo sete titulares e cinco reservas. Substituições devem ocorrer em frente ao placar, e só são permitidas se um ponto for marcado. Os jogadores devem estar uniformizados e numerados (os números devem ser de 1 a 99).
  • Os árbitros: três árbitros e um mesário administram a partida.
  • A duração das partidas: cada partida é disputada em três períodos de quinze minutos (doze para feminino e juvenil). Após o apito final, todas as ações se invalidam (ainda que a bola esteja em movimento pelo ar).
  • Faltas: tocar a bola com a perna, trocar mais de três passes, segurar a bola por mais de três segundos, obstruir o movimento do adversário e entrar na área proibida com a bola são algumas das ações que acarretam marcação de faltas.
  • Marcação de pontos: uma equipe marca um ponto se a bola batida ao quadro volta e bate na perna de um adversário, no chão ou num adversário que perde o controle dela. Uma equipe concede um ponto à adversária se, entre outros, o jogador mira o quadro e erra, a bola bate no quadro e volta dentro da área proibida, fora da área de jogo ou no corpo do próprio jogador ou o jogador entra na área proibida para pegar a bola.
  • Início e reinício do jogo: o time que inicia a partida é definido por sorteio. No segundo período, a outra equipe inicia. No terceiro, quem inicia é a equipe que estiver perdendo ou, em caso de empate, a mesma que iniciou o primeiro período. A cada ponto, a equipe que o sofreu reinicia o jogo, atrás da linha de fundo e ao lado do quadro em que o ponto foi marcado (ambos os quadros podem ser usados pelas duas equipes).
  • Rebote faltoso: um rebote faltoso ocorre se a bola bate na armação de metal do quadro ou quando a bola não respeita o movimento esperado, de acordo com a forma com que o lançamento foi feito. Se a equipe adversária consegue segurar um rebote faltoso, o jogo continua. Caso contrário, o jogo para e a equipe defensora cobra um tiro livre direto no local onde a bola caiu.
  • Comportamento perante os adversários, os árbitros e o público: os jogadores devem respeitar a Cartilha do tchoukball. Em caso de violação, recebe um cartão amarelo do árbitro, que pode expulsar o jogador.

Cartilha do Tchouckball


A Federação Internacional de Tchoukball criou uma cartilha com a conduta que deve ser seguida por todos os jogadores. É baseada em três pontos:
  1. O jogo exclui qualquer esforço por prestígio, seja pessoal ou coletivo.
  2. O jogo requer dedicação total.
  3. O jogo é antes um exercício social que uma atividade física.

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